Quem sou eu

Minha foto
Sou psicóloga, formada pela UERJ em 2005. Tenho mestrado e doutorado em Psicologia Social, ambos pela UERJ. Faço especialização em terapia de casal e família e possuo curso de extensão em Arteterapia. Coordenei, durante 5 anos, o Espaço Terapêutico Percepção, no centro do RJ, com outras duas psicólogas. Atualmente, atendo na Ilha do Governador. Faço psicoterapia com jovens, adultos, idosos e casais, além de psicologia do esporte em consultório e orientação profissional. Trabalho, também, no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Marinha do Brasil), com psicologia clínica e do esporte. Fui professora de Gestalt-terapia e Psicologia do Esporte na Universidade Santa Úrsula e do curso de especialização em Psicologia do Esporte do UniIBMR. Ofereço supervisão clínica na abordagem gestáltica. Contato: adriana_aes@hotmail.com Ver meu currículo completo: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=N312279

Serviços

sábado, 9 de abril de 2016

Desapego

Na vida, é comum nos fixarmos em algumas coisas e pessoas, que nos dão a sensação de estabilidade, de pés no chão, de segurança. Isso é algo saudável, na medida em que nos ajuda a construir nossa identidade, a ter um senso de continuidade.
No entanto, muitas vezes nos excedemos nessa coleção de coisas e pessoas que vão enchendo nossa bagagem e apenas aumentando o peso que carregamos na vida. Muita coisa que já perdeu sua utilidade, pessoas que tiveram sua função, mas já não nos acrescentam mais nada vão aumentando o fardo. Por isso, é fundamental exercitar o desapego.
Aquela roupa antiga que está no armário há meses sem ser lembrada; um antigo namorado ou namorada que já ficou para trás há anos mas continua ocupando espaço emocional; ou que ainda existe no presente, mas não se encaixa mais na sua vida; um modo de funcionamento que era muito útil quando você era adolescente, mas agora que você cresceu não te traz mais benefícios; uma pessoa que te fez mal, mas que nem lembra mais da sua existência, enquanto você continua vivendo em função da vida dela, acompanhando-a nas redes sociais, desejando seu mal.
São inúmeros os exemplos de excesso de apego a coisas ou pessoas que não servem mais. É difícil dizer o que faz cada um se apegar a essas coisas ou pessoas. Mas, certamente, uma das grandes dificuldades das pessoas é viver o luto. Desapegar implica em sofrer, vivenciar o luto, a perda de algo que foi importante para você, mesmo que tenha sido ruim. Sofrer é necessário – é claro que com certo limite, caso contrário torna-se patológico. Mas para que consigamos pular de um etapa para outra, o luto é necessário. Ele ajuda a abrir espaço para o novo.
Portanto, desapegue. Crie coragem para passar por um curto período de sofrimento pois, como diz o ditado: depois da tempestade, a bonança. É preciso arrumar espaço para que coisas novas aconteçam.

sexta-feira, 25 de março de 2016

Máscaras de oxigênio

Todo mundo que já andou de avião já ouviu orientações mais ou menos assim: “Em caso de despressurização, máscaras de oxigênio cairão sobre sua poltrona. Coloque primeiro a máscara em você e depois ajude crianças ou outras pessoas com dificuldade”.
Vejo esta mensagem como uma grande metáfora para a vida. Nós aprendemos erroneamente a nos preocupar muito com os outros e muitas vezes esquecemos de nós mesmos. Pensar em si próprio se torna errado, gera culpa, causa uma sensação ruim. Quando, na verdade, devemos pensar em nós para
podermos ajudar os outros.
Não falo aqui de um egoísmo puro, não se trata de passar por cima de ninguém ou de ignorar as dificuldades alheias. Mas como você pode ajudar alguém emocionalmente se você não estiver fortalecido, seguro, com bom suporte? Que bem você pode fazer ao outro quando você mesmo não anda bem?
Por isso, defendo a ideia de um certo “egoísmo”, nesse sentido que foi descrito aqui. Na verdade, se você pensar em si mesmo tendo como um dos objetivos cuidar do próximo, como chamar isto de egoísmo? Para mim, é a mais pura demonstração de cuidado e interesse com os demais.

Portanto, não se culpe ao se cuidar, mesmo se, para isso, temporariamente, você tiver que deixar alguém de lado. Fortaleça-se, crie seu autossuporte primeiro. E esteja bem para poder fazer o bem. Ou você corre o risco de seu oxigênio acabar antes que você consiga colocar a máscara em quem precisa.


sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Agora no Facebook

Agora tenho uma página no Facebook, onde  você poderá ter informações, comentários e compartilhamentos de vídeos, textos e frases que considero relevantes de maneira mais rápida e dinâmica. Você também poderá se comunicar comigo mais facilmente,
Clique aqui para entrar no Facebook e curtir a página!

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

O que é Gestalt-terapia?

A psicologia  não é única. Existem diversos tipos diferentes de abordagens terapêuticas, com meios diferentes para chegar ao mesmo fim.
Trabalho com uma abordagem chamada Gestalt-terapia. Ela surgiu nos anos 1950, mesclando diversas raízes teóricas afins. Sua base filosófica é fenomenológico-existencial. Isso quer dizer que o gestalt-terapeuta acredita no potencial de saúde da pessoa que o procura, ressaltando a consciência do que acontece no aqui-agora e como o fenômeno aparece no momento da sessão.
Um dos principais objetivos da Gestalt-terapia é aumentar a conscientização do cliente sobre seu ser no mundo, ou seja, ajudá-lo a se perceber melhor sobre como pensa, sente e age em diversas situações. Para isso, utiliza não apenas a fala, mas pode também empregar outros instrumentos que o terapeuta julgue adequado no momento para aumentar esta conscientização, como dramatização, desenho, música, etc.
Outra peculiaridade da Gestalt-terapia é a relação entre terapeuta e cliente. Não buscamos uma neutralidade acima de tudo. A relação genuína e interessada entre ambos é uma das ferramentas para que a terapia dê certo.
Na hora de escolher seu terapeuta, você tem o direito de saber qual é sua abordagem clínica para verificar com qual se identifica mais.
Para maiores informações sobre a Gestalt-terapia, veja os links abaixo:
http://gestaltemmovimento.com.br/gestalt
http://www.psicologiaexplica.com.br/o-que-e-gestalt-terapia/
http://www.nucleogestalt.com.br/artigo.asp?id=1