Quem sou eu

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Sou psicóloga, formada pela UERJ em 2005. Tenho mestrado e doutorado em Psicologia Social, ambos pela UERJ. Faço especialização em terapia de casal e família e possuo curso de extensão em Arteterapia. Coordenei, durante 5 anos, o Espaço Terapêutico Percepção, no centro do RJ, com outras duas psicólogas. Atualmente, atendo na Ilha do Governador. Faço psicoterapia com jovens, adultos, idosos e casais, além de psicologia do esporte em consultório e orientação profissional. Trabalho, também, no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Marinha do Brasil), com psicologia clínica e do esporte. Fui professora de Gestalt-terapia e Psicologia do Esporte na Universidade Santa Úrsula e do curso de especialização em Psicologia do Esporte do UniIBMR. Ofereço supervisão clínica na abordagem gestáltica. Contato: adriana_aes@hotmail.com Ver meu currículo completo: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=N312279

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sexta-feira, 25 de março de 2016

Máscaras de oxigênio

Todo mundo que já andou de avião já ouviu orientações mais ou menos assim: “Em caso de despressurização, máscaras de oxigênio cairão sobre sua poltrona. Coloque primeiro a máscara em você e depois ajude crianças ou outras pessoas com dificuldade”.
Vejo esta mensagem como uma grande metáfora para a vida. Nós aprendemos erroneamente a nos preocupar muito com os outros e muitas vezes esquecemos de nós mesmos. Pensar em si próprio se torna errado, gera culpa, causa uma sensação ruim. Quando, na verdade, devemos pensar em nós para
podermos ajudar os outros.
Não falo aqui de um egoísmo puro, não se trata de passar por cima de ninguém ou de ignorar as dificuldades alheias. Mas como você pode ajudar alguém emocionalmente se você não estiver fortalecido, seguro, com bom suporte? Que bem você pode fazer ao outro quando você mesmo não anda bem?
Por isso, defendo a ideia de um certo “egoísmo”, nesse sentido que foi descrito aqui. Na verdade, se você pensar em si mesmo tendo como um dos objetivos cuidar do próximo, como chamar isto de egoísmo? Para mim, é a mais pura demonstração de cuidado e interesse com os demais.

Portanto, não se culpe ao se cuidar, mesmo se, para isso, temporariamente, você tiver que deixar alguém de lado. Fortaleça-se, crie seu autossuporte primeiro. E esteja bem para poder fazer o bem. Ou você corre o risco de seu oxigênio acabar antes que você consiga colocar a máscara em quem precisa.